30 de nov. de 2007

Madrugada de 26 de novenbro, segunda-feira. Fiz a cama sob o vão de uma das escadas da rodoviária de Curitiba. Os seguranças foram eficientes em seu trabalho, passadas 01 h e 30 min me descobriram e me solicitaram que fosse sentar a bunda em qualquer banco.
Permanecer em Curitiba significava não a certeza, mas a chance de poder embarcar no trem de passageiros, pela manhã, 08:15 hs, em direção ao Porto de Paranaguá.

07:00 hs, dentro da estação ferroviária, diante da moça da bilheteria, fiquei sabendo que durante a semana a viagem é um pouco mais curta, o percurso chega à Morretes. O que em nada diminui a beleza da viagem, comprovei: muitas araucárias, bananeiras, vales, riachos, córregos, pontes, precipícios,.... Tudo na ve-lo-ci-da-de do trem.

O Guia turístico, funcionário da Serra Verde Express, disse em sua explanação que a ferrovia teve a frente dois engenheiros negros que estudaram em Portugal, os Irmãos Rebouças. E que a mão de obra empregada ali, foi remunerada.

14:00 hs, de volta aos domínios da rodoviária da capital paranaense, precisei de cinco minutos para decidir qual seria o novo rumo - visto que esse era o tempo que restava para a partida do próximo ônibus para São Paulo. Fui!

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