6 de nov. de 2007




O caminho tem sido professor exigente (fui buscar na memória, e as experiências que tive com professores mais exigentes foram positivas também). O tempo todo me colocando tarefas e me solicitando com veemência posicionamento e reflexão – é tão recente nosso encontro, mas esse parece ser o modo como trata, indistintamente, seus alunos. O jeito como cada um porta-se diante dele, é o que possibilita lhe sentir mais ou menos severo.

As distâncias são infinitas e tudo diante delas torna-se diminuto.

Por vezes, se o aluno não aprende, não incorpora, ou simplesmente não dá ouvidos aos pequenos, mas não menos importantes ensinamentos, além de não poder alegar que não foi avisado - ao olhar no olho do mestre, com sinceridade - pode cedo ou tarde, ter de pagar preço alto .

Quando chega a noite, como se não fosse o suficiente sentir-se quase sem forças, ainda é preciso administrar bolhas e queimaduras, alimentação, um canto pra dormir e o que mais vier.

O que tem me feito perder a paciência é o peso absurdo da mochila. Por mais que eu presenteie as pessoas que encontro pelo caminho, que deixe objetos nos bancos ou deposite nos cestos de lixo, parece que o peso não se modifica (se quanto mais tiro, mais pesado fica!).

Quantos já passaram por aqui